A Infância é Sagrada. O Chamado da LUZ.

Para o ser humano compreender o que é nobre, bom e justo. Basta apenas observar a natureza, a essência das crenças, que são a síntese da divindade que foi intuída pelos que estavam preparados. Presentes entregues pelas forças universais.

O que há em comum, nessas crenças que não são poucas. É o respeito, o cuidado, a promessa de recompensas para àqueles que zelam da infância, cuidam das crianças, dos pequenos. São recomendações universais encontradas em crenças diferentes, que dificilmente tiveram qualquer convivência no passado devido a cultura e posição geográfica.

Uma visão mais rasa, apenas abordaria tal questão, afirmando que é apenas dispositivo de sobrevivência, perpetuação da espécie. Porém, com a mais simplória observação da natureza, nota-se claramente os mesmos cuidados, esforço, zelo no reino animal. Os animais em diversas situações se sacrificam para garantir algo além da perpetuação da espécie. Há esforço, dedicação por parte deles para dar carinho, proteger, cuidar, treinar, comunicar e etc…

Quem possui convivência com animais, não pode negar, que os mesmos possuem  comportamento carinhoso, percepção, sensibilidade das coisas. Cada espécie com suas particularidades, incluindo a personalidade, creio que é possível colocar nesses termos. Tal comportamento é mais claro e evidente, quando os mesmos cuidam dos próprios filhotes, ou convivem com os filhos pequenos de seus donos. Está muito além do instinto tamanha dedicação.

A pureza, a vida, que a infância traz ao ambiente não é por acaso. O infante é instrumento de Luz. Abençoa, alivia, traz novas energias ao ambiente. A criança, possui poder de mudar a direção de relacionamentos, pessoas, famílias, grupos inteiros. Essa é apenas uma das razões dos pequenos serem alvo de tanto amor, proteção, devoção. Está muito além de qualquer intenção de perpetuação da espécie. Se assim fosse, as pessoas não adotariam como membro de família animais de estimação. Hoje é fácil observar como os animais recebem amor, carinho, atenção como se fossem filhos. Em outras palavras, especialmente os seres humanos, acima de qualquer racionalidade, possuem necessidade de colocar todo esse amor, carinho, zelo em movimento. Tal fenômeno é uma das belezas da vida. Amar, doar, criar. São traços da natureza divina.

Diante de tal força criadora. Só sobrou as trevas corromperem as pessoas com impulsos baixos, limitadores da razão, intuição. Reduzindo assim o intelecto, bem como outras faculdades. Impedindo os indivíduos de enxergarem, intuírem as manifestações divinas.

Nota-se o avanço de tal corrupção quando a sociedade passa relativizar valores. Dentre eles a vida, liberdade. Com o tempo, começam a surgir grupos com inclinações ditatoriais. Com pouca ou nenhuma empatia, mentindo, caluniando, dizendo que tudo é normal e sem importância, passando sensação de segurança e conforto. Enquanto te empurram para a ilusão, seduzindo com facilidades e substâncias deletérias, enquanto levam os recursos do povo, promovendo fome, miséria, violência e consequentemente morte. Especialmente das crianças.

Nos regimes totalitários, as crianças são vistas como uma “boca a mais”, um peso. Não é raro em ambientes de guerra constante, o assassinato de pequeninos. Bem como os abusos sexuais e a transformação dos que sobrevivem em assassinos, carregando armas maiores que eles mesmos. A abreviação da infância através de traumas e violações, são características de uma sociedade doente e autodestrutiva.

Diante de tal abismo. Os portadores de Luz devem atender ao chamado. A corrupção precisa ser combatida, com rigor, justiça, iluminação através do exemplo. Não é tarefa fácil, pois, resgatar indivíduos imersos no lamaçal pegajoso e mal cheiroso da ignorância é tarefa hercúlea. Reaprender, mesmo que com medidas duras e severas a reconhecer o que é bom, justo e belo. Abandonar a esperteza em nome do merecimento. A injustiça, pela justiça. A mentira pela verdade.

About Stanley Colombo

Autodidata, acadêmico, eterno estudante, eterno aprendiz inconformado com ignorância e corrupção.

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