Livro dos Espíritos – Questões 2 e 3

2. Que se deve entender por infinito?

“O que não tem começo e nem fim: o desconhecido; tudo que é desconhecido é infinito. ”

A priori confesso que achei a questão desnecessária e até mesmo infantil. Mas quando parei para refletir, percebi um claro convite a CONHECER, a mergulhar no estudo, a transformar o desconhecido e infinito em conhecido

3. Pode-se-ia dizer que Deus é o infinito?

“Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens. ”

Deus é infinito em Suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma outra que não está mais que a primeira.

Aqui entendo que se trata de mais um convite a rompermos as barreiras que nos limitam. O convite que nos chama ao trabalho e ao estudo para ascender e conhecer mais sobre as verdades do universo. Conhecer de fato os porquês dos fatos que nos cercam, os mistérios cercados pelas trevas da ignorância proliferados por crenças que mais nada fazem que manter as pessoas na mais completa ignorância e submissão.

Como diz Albert Einstein: Toda nossa ciência, comparada com a realidade, é primitiva e infantil… é, no entanto, a coisa mais preciosa que temos.

Para combater a as trevas da ignorância nos cabe estudar, propagar o conhecimento como a luz que extingue a escuridão.

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Autodidata, acadêmico, eterno estudante, eterno aprendiz inconformado com ignorância e corrupção.

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